A imagem que vejo
Não é um simples lampejo
Desperto e está presente
Descanso e não se torna ausente.
Me encontro a beira do precipício
Desejo me atirar sem pensar
Mas de fato penso e vejo a princípio
Será que a minha insanidade vai cessar?
Olhos vedes, como as matas selvagens
Lábios carnudos, como a seda pura
Cabelos loiros, como o sol da manhã.
O que mais me encanta é a sua doçura
Incrementada me cria desejo
Tanto que me leva a loucura.
O que vejo não é um simples desejo
Quero desperta com ela presente
Descansar sem ela se tornar ausente.