a paisagem do cerrado corta como faca afiada
queima feito lava quente
derrete a pele em água salgada
o capim dourado e os cavalos brancos
a areia desprendida e fina
entrando nos poros
a bicicleta deslizava pelo aconchego árido do chão solto
as árvores se retorcem para caber na sequidão
o sol é um holofote amarelo e infinito
e eu sinto o calor
como sinto você
inteira
Muito legal seu poema Fernanda! Acho que tem tudo a ver com o lugar e a foto, bom trabalho!