Eu não saberia da chuva
não fossem os sapatos novos encharcados
sob a marquise tentamos cerzir distâncias
corpos excluídos que nada sentem
nada temem
Assistimos enlatamos à expulsão dos ratos, ao correr dos moços e suas carrocinhas
Então voa um corpo e volta
voa outro
Depois outro
e outro
Nenhuma estrela, a civilização:
este desenho
estes olhos
esse espaço decantado
este abrigo de pés, essa enxurrada
essa consternação.