(Para a Laís Ferreira Oliveira)
Nesta casa vazia não mora ninguém.
Um pixel esvaziou-se no cluster.
A aposta se perdeu na senha adulterada.
O insensível vírus quer cerrar o labirinto.
Refaz-se o caminho na trama codificada.
Onde se descortina a vida sob a retina?
Subo Bahia e viro a esquina. Não é sempre
mas hoje o inesperado supera a rotina.
Oxumaré um arco-íris serpenteia. No corpo
a sede cessa, mas o sangue flui em lavas.
O que me espera? Rubra e luminosa luz
o leito macio o fogo em brasa o ás de copas.